O Movimento dos Atingidos por Barragens prestou solidariedade hoje
(25) aos atingidos pelo rompimento da Barragem da Mina Córrego do
Feijão, que pertence à mineradora Vale, no início da tarde. “Há apenas
três anos do rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana, mais um crime
contra a vida é fruto desse modelo que apenas provoca tragédias
anunciadas”.
Por meio de comunicado, o movimento diz ter denunciado o atual modelo
de mineração utilizado no país, citando "empresas privatizadas e
multinacionais que visam ao lucro a qualquer custo”. “Mais uma vez, o
lucro está acima de vidas humanas e do meio ambiente”, destacou a nota.
De acordo com o movimento, a barragem tem capacidade de 1 milhão de
metros cúbicos de rejeitos que, caso cheguem até o Rio Paraopeba, devem
deixar um rastro de destruição, colocando em risco o abastecimento de
milhares de famílias em mais de 48 municípios da Bacia do Paraopeba.
“Desde o ano de 2015, inúmeras denúncias vêm sendo feitas pelo risco
de rompimento de barragens do complexo e, ainda assim, a Mina Córrego do
Feijão teve sua ampliação aprovada pelo Conselho Estadual de Política
Ambiental em dezembro do ano passado, 2018”, ressaltou o movimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário