A governadora Fátima Bezerra reafirmou hoje (12) o
compromisso em pagar as folhas salariais em atraso. Para tanto, informou que a
equipe econômica estará se reunindo com o Fórum dos Servidores para decidirem
sobre o pregão da venda antecipada dos royalties, bem como a renegociação da
gestão da folha salarial com o Banco do Brasil. “Eu não sossegarei um só
instante enquanto a gente não normalizar a situação dos servidores”, afirmou.
Ela adiantou as negociações em andamento com o governo
federal quanto à possibilidade de incluir o RN na ajuda emergencial aos estados
mais necessitados e também sobre a cessão onerosa do pré-sal, reivindicação
esta encaminhada à presidência no III Fórum dos Governadores, realizado no mês
de fevereiro, em Brasília. “Temos trabalhado de forma incansável para garantir
o desenvolvimento do RN, estabelecendo um bom relacionamento com o setor
produtivo para conquistarmos a tão sonhada sustentabilidade”, disse ela, em entrevista
à TV Tropical.
Aproveitando o ensejo, a repórter Mara Godeiro perguntou
como tem sido o relacionamento de Fátima com a presidência da república,
alegando o fato de serem de partidos distintos. “Quem dialoga com o governo
federal não é Fátima enquanto pessoa, mas é a governadora, levando os pleitos
do nosso estado. Não estamos pedindo nada, estamos buscando maneiras legais
para alcançarmos nosso equilíbrio financeiro”, afirmou.
O tema segurança, considerado uma das prioridades do
governo estadual, também foi alvo de perguntas e um telespectador indagou sobre
o processo de contratação de agentes penitenciários. Ela assegurou que o
assunto está sendo examinado. “O RN figurava entre os estados mais violentos do
País e temos conseguido diminuir consideravelmente os índices de criminalidade.
Na semana passada, anunciei o funcionamento em regime de plantão da Delegacia
Especializada da Mulher e o Núcleo de Combate ao Feminicídio”.
Ela também antecipou que em março será lançada a agenda
de debates sobre o Plano Estadual de Segurança Pública, pré-requisito para
inclusão do RN no Sistema Único de Segurança Pública, que ainda está em
andamento em âmbito federal. “É preciso que o ministro [Sérgio] Moro tire do
papel o SUSP, para o qual temos cerca de R$ 80 milhões empenhados para investimentos
no sistema prisional”, antecipa.
Sobre a contratação de concursados para a Saúde ela
assegurou que o fato não significa acréscimo na folha, pois o que está
acontecendo é o processo de substituição de terceirizados. “Todo o governo está
empenhado para melhorar o atendimento à saúde para o povo potiguar”, declarou.
E por fim, anunciou aos colegas professores que vai garantir o reajuste do piso
salarial para a Educação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário