Um projeto lançado hoje (12) em Brasília quer resgatar momentos de
alegria na rotina de crianças submetidas ao tratamento de câncer. O
objetivo é dar ênfase à importância da valorização da vida por meio de
jogos e do estímulo à brincadeira. O projeto, lançado pela Associação
Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e
Hemopatias (Abrace) em parceria com o Centro Universitário do Distrito
Federal (UDF), consiste na oferta de 12 jogos – tanto eletrônicos quanto
de tabuleiros – a serem usados pelas famílias e pelos pacientes com
câncer. Além de facilitar a compreensão em torno da doença, os jogos
também querem contribuir para humanizar o tratamento.
A presidente e fundadora da Abrace, Maria Angela Marini, destaca que
passatempos e brincadeiras suavizam o peso do diagnóstico para muitas
crianças. Ela cita como exemplo o caso da própria filha Joana que, aos 5
anos, em 1986, teve a confirmação de uma leucemia. "Ela sempre diz que
tem que ter uma fuga para alguma coisa, para poder vencer esse momento
difícil. Para ela, era o Sítio do Picapau Amarelo. Ela ia para o
hospital, para fazer quimioterapia, e imaginava aqueles que cuidavam
dela como personagens do Sítio", lembra.
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