A
procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu hoje (18) que a
Caixa Econômica Federal apresente informações sobre os valores que foram
depositados na conta judicial aberta para receber os valores do acordo
feito entre a força-arefa da Operação Lava Jato e a Petrobras para
ressarcimento dos prejuízos causados a investidores dos Estados Unido
pelos casos de corrupção na Petrobras.
O acordo foi
suspenso na sexta-feira (15), a pedido de procuradora, pelo ministro
Alexandre de Moraes. Na decisão, o ministro também bloqueou valores
depositados na conta, que está vinculada à 13ª Vara da Justiça Federal
em Curitiba. O montante é de aproximadamente R$ 2,5 bilhões, equivalente
a US$ 680 milhões.
Segundo Dodge, o
banco deverá fornecer informações sobre os rendimentos, taxas
incidentes e forma de remuneração do valor. “A depender da alteração das
regras de atualização monetária e dos rendimentos estabelecidas
originariamente, poderá ocorrer uma perda significativa dessa
correspondência, o que causará prejuízo ao interesse público”, diz a
procuradora.
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