Em meio ao fantasma do desemprego, que aflige 12,7 milhões de
brasileiros e coloca outros 24,1 milhões na informalidade conforme dados
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a criação de
microempresas cresceu no Rio Grande do Norte.
No primeiro semestre deste ano, conforme balanço do Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/RN), foram
abertas 8.956 novos negócios nessa categoria. O número absoluto
corresponde a uma expansão de 2% em relação ao mesmo período do ano
passado e soma, em todo o Estado, 110.229 microempreendores individuais.
São eles os principais responsáveis pela geração de empregos formais no
período.
Estão inseridos na categoria de Microempreendedor Individual (MEI),
aqueles empresários que trabalham por conta própria com faturamento
bruto anual que não ultrapassa os R$ 81 mil. Esse perfil de empresa,
segundo o Sebrae, é o que mais tem se popularizado no Rio Grande do
Norte, basicamente pela baixa incidência de tributos. O MEI representa
66,7% de todas as empresas optantes pelo Simples Nacional no Estado.
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