As operadoras de telecomunicações tiveram o maior número de reclamações feitas pelo portal consumidor.gov.br em
2017. De acordo com dados divulgados hoje (14) pelo Ministério da
Justiça essas empresas concentraram 43,3% das reclamações. A maior
parte, foi em relação a cobrança por serviços não contratados.
Atrás
dessas empresas, estão os bancos, financeiras e administradoras de
cartão, com 20,4% das reclamações; os bancos de dados e cadastros de
consumidores, com 14,5%; o comércio eletrônico, com 8%; os fabricantes
de eletroeletrônicos, com 3,2%; transporte aéreo, com 2,5%; e varejo,
com 1,5%. Demais segmentos juntos concentraram 6,6% das reclamações.
No
ano passado, o índice médio de solução das empresas foi 80,8% e o prazo
médio de resposta, 6,3 dias. Com o maior número de reclamações, as
operadoras de telecomunicações tiveram também o maior índice de
resolutividade, 88,6%.
Entre essas empresas, a maior parte das
reclamações foi em relação a cobranças por serviços ou produtos não
contratados (17,25%); em relação a ofertas não cumpridas ou publicidade
enganosa (12,23%) e cobranças indevidas ou abusivas para alterar ou
cancelar um contrato (10,22%).
As reclamações foram
principalmente sobre telefonia móvel pós-paga (19,15%); pacote de
serviços, os chamados combo (17,89%); e, internet fixa (12,43%).
Em
relação aos bancos, fiananceiras e administradoras de cartão, a maior
parte das reclamações foi por cobrança de valores não previstos ou não
informados (10,06%). Os cartões de crédito, débito ou de lojas foram os
assuntos mais reclamados pelos usuários, concentrando 40,54% das
reclamações feitas em relação a essas instituições.
A maior parte dos usuários que fizeram as reclamações é homem (60%), com idade entre 21 e 30 anos (33,4%).
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