Após 13 dias de buscas, o Corpo de Bombeiros terminou na manhã deste
domingo (13) o trabalho de buscas nos escombros do prédio que desabou no
Largo do Paissandu, centro da capital paulista, após um incêndio na
madrugada de 1º de maio. Ao todo, 1,7 mil bombeiros participaram da
operação de combate ao incêndio e busca de vítimas no local. Quatro
vítimas foram identificadas a partir de restos mortais encontrados e
outras quatro ainda estão desaparecidas.
O governador de São Paulo, Márcio França, esteve no local do
desabamento, na manhã de hoje e anunciou o fim dos trabalhos. Os
bombeiros também se reuniram no local e fizeram uma oração. “Chegou ao
fim. A gente, a partir de agora, entrega à prefeitura para que ela possa
dar o destino melhor da área”, disse o governador. Segundo ele, apesar
do espaço ser do governo federal, o prefeito Bruno Covas já manifestou
interesse em requisitar a área. “A gente vai estudar a questão dos
prédios laterais, tem três prédios que estão interditados, talvez alguns
não possam ficar aí, vamos ver como é que a prefeitura vai, daqui para
frente, destinar”, acrescentou.
Questionado sobre o motivo do encerramento das buscas neste domingo, o
governador disse que já não há expectativa de encontrar outras vítimas:
“o máximo que a gente pode fazer [de buscas] do ponto de vista de
profundidade é essa. Os corpos que foram achados são aqueles que vocês
já anunciaram, o resto não deve ter mais existência, deve ter sumido
junto com toda a situação, porque é muito calor, o corpo desaparece
praticamente, é comum nesse tipo de tragédia.”
França cumprimentou e elogiou o trabalho do Corpo de Bombeiros. “Tem
que enaltecer que o trabalho deles [os bombeiros] permitiu que a gente
salvasse muito mais vidas do que aquelas que foram vitimadas aqui. Então
foi um trabalho exemplar do ponto de vista técnico deles como
bombeiros, seguindo todos os protocolos internacionais. E o mais
importante é que isso possa servir de exemplo para a gente poder evitar
que outras tragédias como essa aconteçam”.
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