Em 2017, o Disque 100 da Secretaria Nacional de Cidadania do
Ministério dos Direitos Humanos recebeu 1.720 denúncias de violações
contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Do total,
70,8% foram por discriminação. Na seqüência, aparecem violências
psicológicas e físicas, com 53,3% e 31,8%, respectivamente.
Na busca pelo fim da violência contra o público LGBTT, a secretaria promove até sexta-feira (18) a Semana de Luta contra LGBTfobia, que terá a assinatura de um Pacto Nacional de Enfrentamento.
As atividades marcam também o Dia Internacional de Combate a
Homofobia, lembrado no dia 17 de maio. A data foi escolhida, em 1990,
quando a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou a palavra
homossexualismo da Classificação Estatística Internacional (CID). A
decisão reconheceu que a homossexualidade não pode ser considerada
doença, por se tratar de traço da personalidade do indivíduo. No Brasil,
somente em 2010, por meio de decreto presidencial, o Dia Nacional de
Combate a Homofobia foi oficialmente instituído. A partir daí, estados e
municípios iniciaram políticas específicas para intensificar ações de
combate à violência, ao preconceito e discriminação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário