O Facebook pode ter se envolvido em mais um escândalo. Na última
terça-feira, 19, um juiz britânico obrigou a rede social a revelar quem
foi a pessoa que pediu para deletar o perfil do músico de jazz Mirza
Krupalija, dois anos depois de sua morte. A informação é do site do
jornal The Times.
O músico morreu em 2016, e o Facebook recebeu o pedido para deletar
seu perfil seis meses depois. A remoção da página de sua banda, Kaiten,
também constava na solicitação. A família nega que tenha feito o pedido.
A esposa de Krupalija, Azra Sabados, passou um ano conversando com o
Facebook para resolver a questão e, depois, decidiu mover uma ação
judicial. De acordo com a BBC, o Facebook têm 21 dias para responder. A
rede social não comentou o caso.
No pedido enviado ao juíz, Sabados justifica que perdeu momentos
importantes com a exclusão indevida do perfil, como mensagens e fotos
que pertenciam ao seu marido. De acordo com o The Times, Sabados alegou
que a perda do material foi como se seu marido tivesse “morrido uma
segunda vez”.
“O perfil do Mirza tinha as nossas viagens, nossas fotos, músicas que
ele compartilhou comigo e com os seus amigos, e seu perfil dizia que
ele ainda estava em um relacionamento comigo”, afirmou Sabados à BBC. A
esposa criticou o Facebook, e disse que a equipe da rede social poderia
ter mandado um e-mail à ela para checar a solicitação, antes de deletar o
perfil.
Por meio de um site de financiamento coletivo lançado há 10 meses,
Sabados está tentando pagar os gastos gerados pela ação judicial. A
mobilização também envolve uma petição que tem hoje mais de 1400
assinaturas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário