O Ministério da Educação (MEC) pediu o adiamento da implementação da resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) que amplia o tempo de formação dos professores.
A resolução, homologada em junho de 2015 pela própria pasta,
estabelece que a formação dos professores será mais longa e mais voltada
à prática em sala de aula. A carga horária dos cursos de licenciatura
deverão passar de 2,8 mil, o equivalente a três anos de formação, para
3,2 mil ou quatro anos de formação.
Na época, foi estabelecido o prazo de dois anos, ou seja, até meados
de 2017, para que os cursos em funcionamento se adequassem às novas
regras. O prazo já havia sido estendido no ano passado e terminaria este
mês.
Segundo o MEC, o pedido foi feito porque a Base Nacional Comum
Curricular (BNCC) do ensino médio ainda segue sob análise do CNE. Pela
Lei de Diretrizes e Base da Educação e pela Lei do Novo Ensino Médio, os
currículos dos cursos de formação de docentes são vinculados à BNCC.
A BNCC estabelece os conteúdos mínimos que devem ser ensinados nas
escolas de todo o país. A BNCC do ensino fundamental e infantil foi
aprovada do final do ano passado. A BNCC do ensino médio foi enviada ao
CNE em abril desse ano.
O pedido de adiamento, segundo a pasta, foi feito também pelos reitores representados pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).
A decisão final do novo prazo ou mesmo se haverá o adiamento será do CNE.
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