O juiz federal Sérgio Moro marcou para 11 de setembro o
interrogatório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na ação penal
que trata das reformas realizadas no Sítio Santa Bárbara, em Atibaia
(SP), frequentado pela família de Lula.
O ex-presidente, que está preso na Superintendência da Policia
Federal em Curitiba, e ex-executivos das empreiteiras Odebrecht e da OAS
são réus no processo.
O imóvel é alvo das investigações da Operação Lava Jato, que apura a suspeita de que as obras foram pagas pelas empreiteiras.
Segundo os investigadores, as reformas começaram após a compra da
propriedade pelos empresários Fernando Bittar e Jonas Suassuna, amigos
de Lula, quando "foram elaborados os primeiros desenhos arquitetônicos
para acomodar as necessidades da família do ex-presidente".
No laudo elaborado pela Polícia Federal, em 2016, os peritos citam as
obras que foram realizadas, entre elas a de uma cozinha avaliada em R$
252 mil. A estimativa é de que tenha sido gasto um valor de cerca de R$
1,7 milhão, somando a compra do sítio (R$ 1,1 milhão) e a reforma (R$
544,8 mil).
A defesa de Lula sustenta que o ex-presidente não é proprietário do sítio.
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