O presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, afirmou que o
Brasil não vai interferir na política interna da Venezuela. Nesta
quarta-feira, o líder da oposição Juan Guaidó se declarou presidente
interino do país. O Brasil, os Estados Unidos e outros países reconheceram a legitimidade do ato.
"O Brasil não participa de intervenção. Não é da nossa política
externa intervir nos assuntos internos de outros países”, disse Mourão
sobre a situação no país vizinho.
A Justiça do país anulou todos os atos da Assembleia Nacional, que
era presidida por Guaidó. Questionado sobre qual será a posição do
Brasil em caso de uma prisão de Guaidó, Mourão afirmou que só poderá
protestar.
“O Brasil só pode protestar, né? Não vai fazer mais nada além disso”,
disse, ao deixar o Palácio do Planalto, no início da noite de hoje
(23).
O presidente em exercício acrescentou que será preciso aguardar as
consequências da decisão do Brasil e de outros países em rejeitar o
governo de Nicolás Maduro. “O presidente [Jair Bolsonaro] tomou uma
decisão em conjunto com os outros presidentes dos países americanos de
não reconhecer o governo do Maduro pela questão da ilegitimidade da
eleição. Vamos aguardar as consequências desse ato”.
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