quarta-feira, janeiro 23, 2019

Dólar interrompe sequência de seis altas e fecha em queda de 1,13%.

O dólar quebrou uma sequência de seis altas seguidas e fechou com a maior baixa em 13 sessões, recuando 1,13% nesta quarta-feira, 23, para R$ 3,7624. A queda da moeda americana em vários países emergentes, como Turquia, México e África do Sul, ajudou a retirar pressão no câmbio aqui, mas o dólar bateu mínimas na parte da tarde com declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes. O economista disse em entrevista que vai zerar o déficit primário este ano, por meio de privatizações, que podem render ao menos US$ 20 bilhões ao País, além de outros US$ 10 bilhões que viriam do corte de subsídios. Além disso, reforçou que a reforma da Previdência é a prioridade número um do novo governo.

Mais cedo, também em Davos, Jair Bolsonaro, garantiu a investidores que a reforma da Previdência vai ao Congresso já na primeira semana de trabalho dos parlamentares, que voltam do recesso em 1º de fevereiro. As declarações levaram investidores a desmontar posições mais defensivas em dólar, ressaltam operadores, que destacam ainda um movimento de venda da moeda por exportadores, assim que o dólar bateu na máxima do dia, a R$ 3,81.

Com isso, o cancelamento de uma entrevista coletiva que Bolsonaro e seus ministros dariam à tarde em Davos acabou não afetando os preços. Ao contrário, o risco-país teve retração, também ajudando a retirar pressão do câmbio. O Credit Default Swap (CDS) de 5 anos do Brasil caiu a 172 pontos-base, ante 176 do fechamento de terça, segundo a IHS Markit.

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