O procurador-geral do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro
(MPERJ), Eduardo Gussem, afirmou nesta segunda-feira, 21, que o deputado
estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL) e outros 26 deputados
estaduais fluminenses citados no relatório do Conselho de Controle de
Atividades Financeiras (Coaf) são investigados na esfera civil por
suspeita de improbidade administrativa.
Segundo ele, por enquanto, não há nenhuma investigação criminal
decorrente das informações contidas no relatório, embora as suspeitas de
“cotização” de salários de funcionários de gabinetes da Assembleia
Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) possam configurar crime de
peculato.
Nesse momento, disse, o Ministério Público está “apurando” os fatos
contidos no relatório. Dessa apuração, poderá ser instaurada uma
investigação criminal. “Ninguém é investigado. Inicialmente estamos
apurando fatos”, disse.
De acordo com o procurador, o caso foi encaminhado a seu gabinete
porque o Coaf considera o nível hierárquico da maior autoridade citada
no relatório para definir a esfera de investigação. Até agora, apenas os
deputados estaduais Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB), André Ceciliano
(PT), Paulo Ramos, citados no relatório, já se apresentaram ao MPERJ
para prestar esclarecimentos.
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