quarta-feira, janeiro 23, 2019

Mãe e esposa de suspeito de integrar milícia trabalharam no gabinete de Flávio Bolsonaro.

A mãe e a mulher de um dos denunciados na operação contra milicianos deflagrada na terça-feira (22) trabalharam no gabinete do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Raimunda Veras Magalhães – mãe do ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar Adriano Magalhães da Nóbrega, que está foragido – aparece em relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) como uma das pessoas que fizeram depósitos para Fabrício Queiroz, ex-motorista de Flávio.

Raimunda, de acordo com o relatório do Coaf, depositou R$ 4,6 mil na conta de Fabrício Queiroz. Ela aparece na folha da Alerj com salário líquido de R$ 5.124,62.

A mãe de Adriano aparece nos quadros da Alerj desde 2 de março de 2015, quando foi nomeada assessora da liderança do Partido Progressista (PP), ao qual Flávio Bolsonaro era filiado. Ela deixou o cargo em 31 de março do ano seguinte, quando o deputado migrou para o PSC.

Em 29 de junho de 2016, Raimunda voltou à Alerj, desta vez no gabinete de Flávio. Foi exonerada dia 13 de novembro do ano passado.
 
A mulher de Adriano, Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega, também trabalhou no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj, com o mesmo salário da sogra. Ela é listada na Alerj desde novembro de 2010 e foi exonerada junto com Raimunda.

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