A inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA), deve ficar em 4,01% este ano. Essa é a previsão de
instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) todas as
semanas sobre os principais indicadores econômicos.
Na semana passada, a projeção para o IPCA estava em 4,02%. A
estimativa segue abaixo da meta de inflação (4,25%), com intervalo de
tolerância entre 2,75% e 5,75%, este ano.
Para 2020, a projeção para o IPCA segue em 4%, há 81 semanas seguidas. Para 2021 e 2022, a estimativa permanece em 3,75%.
A meta de inflação é 4%, em 2020, e 3,75%, em 2021, com intervalo de
tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos (2,5% a 5,5% e
2,25% a 5,25%, respectivamente).
O BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic,
atualmente em 6,5% ao ano, para alcançar a meta da taxa inflacionária.
De acordo com o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2019 em 7%
ao ano e continuar a subir em 2020, encerrando o período em 8% ao ano,
permanecendo nesse patamar em 2021 e 2022.
O Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic para conter a
demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais
altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique
mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle
da inflação.
A manutenção da taxa básica de juros indica que o Copom considera as
alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação.
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