Os programas de pós-graduação mais bem avaliados do país, com notas 6
e 7, não serão atingidos pelo bloqueio de bolsas promovido pelo
Ministério da Educação (MEC). A informação foi dada pelo presidente da
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES),
Anderson Correia, em entrevista coletiva realizada em Brasília hoje (9).
Segundo Correia, a suspensão atingiu cerca de 3,5 mil bolsas ociosas,
o que equivale a 1,75% do total de 200 mil benefícios deste tipo
cadastrados na Capes. O diretor de gestão da instituição, Anderson Lozi,
classificou a decisão como “o menor impacto possível”. De acordo com o
presidente da Capes, a medida também não vai abranger bolsistas no
exterior.
Anderson Correia justificou a decisão como parte dos cortes que o
governo federal está promovendo em todas as pastas e áreas do Executivo
Federal. A economia com a suspensão seria de R$ 50 milhões. De acordo
com Correia, mais medidas estão sendo estudadas como a redução de novas
bolsas de programas mal avaliados.
O presidente da instituição afirmou que há possibilidade de um
desbloqueio no futuro. “Cabe lembrar que estas ações podem ser
revertidas mais a frente caso haja descontingenciamento em razão da
economia do país”, pontuou.
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