quinta-feira, maio 09, 2019

Fiscalização realizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em 506 hospitais públicos, no ano passado, encontrou inconformidades nas unidades desde a falta de materiais e medicamentos básicos até centros cirúrgicos que não tinham área para higienização. Os dados, divulgados hoje (9), em São Paulo, fazem parte do primeiro levantamento feito pelo conselho após a entrada em vigor do novo Manual de Vistoria e Fiscalização da entidade, em 2016, que estabelece critérios para a fiscalização em centros cirúrgicos, unidades de terapias intensivas, salas de recuperação pós-anestésica e unidades de internação, avaliando as condições estruturais, físicas e de equipamentos. Na pesquisa, foram analisados 102 centros cirúrgicos, dos quais 3% não contavam com área para higienização das mãos, o que foi classificado como falta grave, “já que essa falha é fonte certa de infecção hospitalar”, de acordo com o CFM. Nas 102 salas cirúrgicas, 33% não tinham foco cirúrgico com bateria; 22% não tinham negatoscópio para a leitura de imagens; 16% também não contavam com carro para anestesia ou monitor de pressão não invasivo; e 12% não dispunham de equipamentos básicos como fio guia e pinça condutora. Já 44% não possuíam fonte fixa de óxido nitroso, usado em procedimentos anestésicos, e em 21% também faltava a fonte de oxigênio. Em 43% dos centros cirúrgicos, não havia capnógrafo, aparelho que monitora o dióxido de carbono exalado pelo paciente durante cirurgias, e em 28% faltavam dispositivos para a realização de traqueotomia. Nas salas de recuperação pós-anestésica, o CFM avaliou que a situação também é de grande precariedade: 28% dos centros cirúrgicos não tinham salas de recuperação pós-anestésica, sendo que em 18% faltavam oxímetros e em 19% não havia carrinhos de emergência. Faltavam ainda medicamentos básicos, como brometo de ipratrópio (15%), escopolamina (15%), diclofenaco de sódio (13%) e haloperidol (12%). Para o coordenador do Departamento de Fiscalização do CFM (Defis), Emmanuel Fortes, os primeiros resultados das fiscalizações realizadas a partir do Manual de Vistoria e Fiscalização em hospitais, mostram que o CFM, ao ampliar seu arsenal fiscalizatório, pode fazer “um diagnóstico preciso das inconformidades para exigir soluções dos administradores e gestores”. Ressaltou que, ao fortalecer a fiscalização dos ambientes médicos, o CFM cumpre sua previsão legal e “atende às expectativas dos médicos e da população”.

O deputado federal Benes Leocádio (PRB/RN) participou ontem quarta-feira (8) do lançamento da Frente Parlamentar Mista José Alencar para o Desenvolvimento da Indústria Têxtil e de Confecção. Na oportunidade, o parlamentar foi escolhido coordenador da frente no RN e colocou seu mandato à disposição para defender projetos que viabilizem a instalação de novas fábricas de confecções no Estado.

Durante a solenidade, o deputado Benes Leocádio falou sobre a importância do setor para a economia das cidades brasileiras, destacando a necessidade de impulsionar novos projetos. “É uma satisfação muito grande para nosso mandato defender esta cadeia produtiva tão importante para a economia, principalmente, dos pequenos municípios. Trago o exemplo, da cidade de Lajes, onde estruturamos a Confecção Cabugi, gerando emprego e renda para famílias daquele município. Desejo contribuir com a expansão do setor, principalmente no nordeste, que já possuí uma vocação pujante no segmento, defendendo projetos que viabilizem a instalação de indústrias de confecções nos municípios”, destacou Benes.

O objetivo da Frente de Desenvolvimento da Indústria Têxtil é defender um segmento da economia que se considera prejudicado pela concorrência externa e que quer mudanças na legislação para evitar o que considera concorrência desleal de outros países.

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