A relatora especial das Nações Unidas para a Eliminação da
Discriminação de Pessoas Atingidas pela Hanseníase e seus Familiares,
Alice Cruz, inicia hoje (7) visita oficial ao Brasil. A proposta é
identificar desafios e lacunas em ações voltadas para pessoas com a
doença, com foco, sobretudo, em políticas antidiscriminatórias e nas
melhores estratégias para reduzir o estigma e promover o desenvolvimento
inclusivo.
Alice Cruz se reúne, até o dia 14 de maio, com representantes do
governo federal e da sociedade civil, além de especialistas em
hanseníase, pessoas afetadas pela doença e seus familiares e entidades
representativas. A relatora deve visitar comunidades e casas de
acolhimento que atendem pessoas com hanseníase – as chamadas ex-colônias
– para discutir prioridades a serem pautadas em políticas públicas.
Para o último dia da visita está agendada uma entrevista coletiva, às
11h30, na sede da Organização Pan-americana da Saúde (Opas), em
Brasília. Na ocasião, Alice Cruz deve divulgar observações preliminares
feitas durante os dias em que esteve no Brasil. A previsão é que, após a
visita, ela envie um relatório detalhado sobre a situação da doença ao
Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) até
junho de 2020.
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