A Fundação Procon de São Paulo notificou hoje (18) o aplicativo
FaceApp e as empresas Apple e Google, proprietárias das lojas virtuais
que disponibilizam o aplicativo. De acordo com o Procon, as empresas
deverão esclarecer a a políticas de coleta, armazenamento e uso dos
dados dos consumidores que utilizam o aplicativo de celular.
“Informações divulgadas na imprensa afirmam que a licença para uso do
aplicativo contém cláusula que autoriza a empresa a coletar e
compartilhar imagens e dados do consumidor, sem explicar de que forma,
por quanto tempo e como serão usados. E ainda, essas permissões não
estão disponíveis em língua portuguesa”, destacou a entidade em nota.
O FaceApp, disponível nas lojas de aplicativos Play Store (para o
sistema operacional Android, da Google) e Apple Store (para o sistema
operacional iOS), virou febre nas redes sociais. O aplicativo faz edição
e aplicação de filtros em imagens, como a simulação das faces em idades
mais avançadas ou em outros gêneros.
O programa é anunciado como uma ferramenta para melhorar fotos e
criar simulações por meio de filtros. Especialistas apontam que o aplicativo pode trazer uma série de riscos à privacidade do usuário e viola a legislação brasileira ao afirmar que poderá ser regido por leis de outros países.
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