A região metropolitana de São Paulo registrou melhora na qualidade do
ar nos últimos 10anos, diz relatório divulgado ontem (18) Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). São, ao todo, 39 municípios,
sendo que a capital, sozinha, tem uma frota de cerca de 9 milhões de
veículos.
Desde 2008, não é ultrapassada a marca estabelecida pelo decreto
estadual que regulamenta os padrões de qualidade do ar para o monóxido
de carbono. O limite é de 9 partes por milhão (ppm). No entanto, a média
para região tem ficado entre 1,5 ppm e 3 ppm, informou a técnica de
qualidade do ar da Cetesb, Maria Lucia Guardani.
“Nos últimos 10 anos, a gente não vê ultrapassagem desse parâmetro.
Isso é um ganho grande e mostra que uma ação. não só na tecnologia dos
veículos, como também nos programas de controle e de melhoria de
combustíveis, fez com que esse poluente hoje não represente nenhuma
preocupação ambiental”, ressaltou Maria Lucia.
Os resultados também são positivos em relação ao dióxido de enxofre.
Em 2001, a média anual de dióxido de enxofre na metrópole era de 14
microgramas por metro cúbico (µg/m3). Em 2018, o índice do poluente
ficou em 2 µg/m3.
De acordo com Maria Lucia Guardani, a redução foi possível graças à
diminuição da quantidade de enxofre no óleo diesel. Além disso, a
técnica destaca um impacto importante, que é o uso de combustíveis menos
poluentes pelas indústrias. “A partir do momento em que a gente tem o
gás natural para combustível na indústria, a gente substitui o diesel.”
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