O mês de julho foi o mais quente no planeta nos últimos 140 anos,
informou ontem (15) a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos
Estados Unidos (NOAA na sigla em inglês).
Os dados da agência americana confirmam conclusões divulgadas no
início do mês pelo serviço europeu Copernicus sobre mudança climática,
que também havia apontado julho deste ano como o mês mais quente já
registrado.
Segundo os cientistas da instituição americana, durante o mês de
julho a média global das temperaturas foi 0,95°C superior à média de
todo o século 20, que foi 15,77°C, o que torna julho de 2019 o mês mais
quente nos registros da agência, que começaram em 1880.
No relatório, a NOAA lembrou que nove dos dez meses de julho mais
quentes da história foram registrados desde 2005, sendo os dos últimos
cinco anos os que tiveram as maiores temperaturas.
O calor sem precedentes em julho reduziu o gelo nos Oceanos Ártico e
Antártico a mínimos históricos. O gelo do Oceano Ártico atingiu uma
baixa recorde em julho, ficando 19,8% abaixo da média - superando a
baixa histórica anterior, de julho de 2012. O gelo marinho médio da
Antártica, por sua vez, ficou 4,3% abaixo da média de 1981-2010,
atingindo seu menor tamanho para julho nos registros de 41 anos.
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