A Polícia de Hong Kong autorizou a grande manifestação marcada para
domingo (18), mas proibiu a marcha de protesto, disse à agência Lusa a
porta-voz de um dos movimentos que organiza a iniciativa.
A vice-coordenadora da Frente Civil de Direitos Humanos, Bonnie
Leung, adiantou que a decisão vai ser alvo de um recurso ainda hoje por
parte do movimento, que junta várias organizações não governamentais e
partidos políticos.
A proibição levanta sérias dúvidas sobre a forma pacífica como pode
decorrer a concentração, explicou a ativista, já que ainda que se perca o
recurso, "muitos manifestantes vão querer fazer a marcha e não se sabe
como pode reagir a polícia", afirmou.
O objetivo da manifestação e da marcha é exigir que o governo
responda a cinco reivindicações: retirada definitiva da lei da
extradição, a libertação dos manifestantes detidos, que as ações dos
protestos não sejam identificadas como motins, um inquérito independente
à violência policial e a demissão da chefe do Executivo, Carrie Lam.
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