Num momento em que o Congresso discute grande corte no
orçamento do Bolsa Família para ajustar as contas públicas, a
Organização das Nações Unidas usa a experiência brasileira como exemplo
mundial de redução da pobreza. O programa de distribuição de renda foi
citado três vezes no Relatório de Desenvolvimento Humano 2015. A
elogiada engenharia nacional para erradicar a miséria teve efeito
diretamente na queda do indicador chamado de pobreza multidimensional
(que considera não apenas a renda, mas também condições de saúde,
educação e domicílio) nos últimos anos.
Nas contas das Nações Unidas, 2,9% da população brasileira
ainda vivem na pobreza. O número já foi bem maior: 4% em 2006. No ano
passado, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud)
divulgou que esse percentual tinha caído para 3,1%. O cálculo é muito
mais sofisticado que os usuais. Além de levar em conta a renda, o Pnud
entende que a pobreza deve ser medida por privações que afetam a
qualidade de vida.
Analisa se há condições decentes de vida, por exemplo, se o indivíduo tem água, luz, saneamento, escola e saúde. Considera ainda itens como alimentação, energia para cozinhar, saneamento, água, eletricidade, moradia digna e renda. Perto do limiar de pobreza estão 7,2% dos brasileiros, ou seja, estão vulneráveis a sair da classe média. Na miséria extrema, há 0,4% dos brasileiros. Dados melhores que no passado, que confirmam o sucesso das políticas no país.
Principal responsável pela melhora, o Bolsa Família teve destaque num box de meia página no relatório das Nações Unidas. O texto diz que, desde que o programa foi lançado, cinco milhões de brasileiros saíram da pobreza extrema.O Pnud diz ainda que o Bolsa Família venceu as preocupações iniciais de que as transferências de dinheiro para pobres podiam diminuir a oferta de trabalho. “O Bolsa Família tem permitido um aumento na taxa de emprego da população economicamente ativa, uma redução de inatividade e taxas de informalidade, aumento da proporção de trabalhadores contribuindo para o desenvolvimento social e um aumento no salário médio”, afirma a ONU.
— O relatório reconhece a importância dos programas sociais, justamente, porque eles proveem um piso de proteção social que funciona nestes momentos de acidentes de percursos e de crise — explica a coordenadora do relatório do Brasil, Andréa Bolzon.
Com índice 0,011, o Brasil está melhor em termos de pobreza que a maior parte da América Latina. Ficou à frente de países como Argentina, México, Colômbia e Peru, por exemplo.
Analisa se há condições decentes de vida, por exemplo, se o indivíduo tem água, luz, saneamento, escola e saúde. Considera ainda itens como alimentação, energia para cozinhar, saneamento, água, eletricidade, moradia digna e renda. Perto do limiar de pobreza estão 7,2% dos brasileiros, ou seja, estão vulneráveis a sair da classe média. Na miséria extrema, há 0,4% dos brasileiros. Dados melhores que no passado, que confirmam o sucesso das políticas no país.
Principal responsável pela melhora, o Bolsa Família teve destaque num box de meia página no relatório das Nações Unidas. O texto diz que, desde que o programa foi lançado, cinco milhões de brasileiros saíram da pobreza extrema.O Pnud diz ainda que o Bolsa Família venceu as preocupações iniciais de que as transferências de dinheiro para pobres podiam diminuir a oferta de trabalho. “O Bolsa Família tem permitido um aumento na taxa de emprego da população economicamente ativa, uma redução de inatividade e taxas de informalidade, aumento da proporção de trabalhadores contribuindo para o desenvolvimento social e um aumento no salário médio”, afirma a ONU.
— O relatório reconhece a importância dos programas sociais, justamente, porque eles proveem um piso de proteção social que funciona nestes momentos de acidentes de percursos e de crise — explica a coordenadora do relatório do Brasil, Andréa Bolzon.
Com índice 0,011, o Brasil está melhor em termos de pobreza que a maior parte da América Latina. Ficou à frente de países como Argentina, México, Colômbia e Peru, por exemplo.
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