As contas públicas voltaram a ficar negativas em maio, depois de
fecharem com superávit em abril. No mês passado, União, estados e
municípios apresentaram déficit primário de R$ 30,736 bilhões, segundo
dados divulgados hoje (30) pelo Banco Central (BC).
O resultado
primário é diferença entre receitas e despesas, sem considerar gastos
com juros. Em abril deste ano, o resultado foi positivo em R$ 12,908
bilhões e em maio de 2016 houve déficit primário de R$ 18,125 bilhões.
Em
maio deste ano, o Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro
Nacional) apresentou défict primário de R$ 32,106 bilhões. Os governos
estaduais apresentaram superávit de R$ 658 milhões e os municipais,
resultado positivo de R$ 235 milhões.
As empresas estatais
federais, estaduais e municipais, excluídas empresas dos grupos
Petrobras e Eletrobras, registraram défict primário de R$ 475 milhões no
mês passado.
De janeiro a maio, o setor público apresentou
déficit primário de R$ 15,631 bilhões. No mesmo período de 2016, houve
déficit primário de R$ 13,714 bilhões.
Os gastos com juros
nominais ficaram em R$ 36,252 bilhões no mês passado, e em R$ 175,073
bilhões de janeiro a maio. O setor público teve déficit nominal -
formado pelo resultado primário e os resultados de juros – de R$ 190,704
bilhões de janeiro a maio. Somente no mês passado, o déficit nominal
foi de R$ 66,989 bilhões.
A dívida líquida do setor público -
balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal,
estaduais e municipais – somou R$ 3,075 trilhões em maio, resultado que
corresponde a 48,1% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os
bens e serviços produzidos no país. Em relação a abril, houve uma
expansão de 0,7 ponto percentual.
A dívida bruta – que
contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e
municipais - chegou a R$ 4,633 trilhões em maio (72,5% do PIB), com
aumento de 1,2 ponto percentual do PIB em relação ao mês anterior.
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