A Copa do Mundo Rússia 2018 começou hoje (14) com uma partida entre o
país anfitrião e a Arábia Saudita, no Estádio Luzhniki, em Moscou, que
terminou em 5 X 0 para a Rússia. O mundial de futebol impôs um novo
ritmo às escolas brasileiras, e calendário das aulas varia de acordo com
a rede de ensino e com a unidade escolar.
Algumas escolas optaram por antecipar as férias do meio do ano, para
englobar todo o período da Copa; outras preferiram liberar os alunos nos
horários dos jogos do Brasil. Em todos os casos, as unidades de ensino
devem cumprir o mínimo de 200 dias letivos e 800 horas no ano,
estabelecido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(9.394/1996).
De acordo com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação
(Undime), muitas das redes municipais, que concentram a maior parte do
ensino infantil e fundamental, optaram por suspender as aulas no período
em que haverá jogos do Brasil. “Quando tem jogo no horário da manhã,
facultam esse horário. O município tem autonomia para fazer os ajustes”,
diz o presidente da Undime, Alessio Costa Lima. Ele esclarece, no
entanto, que as escolas terão que repor essas aulas.
De acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Educação
(Consed), os estados também têm autonomia para decidir sobre as aulas.
As escolas estaduais concentram a maior parte do ensino médio. No Mato
Grosso, por exemplo, não houve uma decisão para toda a rede. O estado
determinou que cada escola poderá decidir se suspende as aulas, se
realiza atividades pedagógicas nos dias dos jogos ou ainda se segue o
cronograma inicial do calendário escolar e realiza as aulas normalmente.
O Distrito Federal também permitiu que as escolas flexibilizassem o
calendário escolar. Já o estado de São Paulo, determinou a suspensão das
aulas nas escolas da rede nos períodos em que o Brasil estiver em
campo.
As escolas particulares têm, no geral, optado por dar aulas no turno
oposto ao dos jogos da seleção brasileira, de acordo com a
vice-presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep),
Amabile Pacios. “As escolas têm liberdade de tomar, dentro dos contextos
regionais, as decisões. A gente percebe uma tendência de manter as
aulas no turno em que não acontece o jogo. Então se o jogo acontece de
manhã, tem aula à tarde e se acontece de tarde, tem aula de manhã. É
raro ter escola particular que vai suspender a atividade. Algumas vão
manter as aulas normalmente, inclusive durante os jogos”, diz.
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