Os Correios tiveram prejuízo de pelo menos R$ 150 milhões com a greve
dos caminhoneiros – as perdas vão desde a contratação de serviços extras
até o conserto de veículos danificados. Os cálculos oficiais ainda
estão sendo feitos e serão divulgados no balanço final do mês de junho,
mas as estimativas foram antecipadas nesta quinta-feira (14) pela
empresa.
A estatal informou que aproximadamente 1.000 carros e caminhões
ficaram parados nas estradas durante o movimento. Protestando contra os
aumentos sucessivos no preço do óleo diesel, os caminhoneiros de
diversas partes do país paralisaram suas atividades, causando
desabastecimento nas cidades e bloqueando algumas rodovias.
O valor de R$ 150 milhões estimado pela empresa representa pouco mais
de 10% da receita mensal obtida pela empresa no ano passado, que foi de
R$ 1,4 bilhão, em média. Segundo os Correios, os prejuízos foram
causados por diferentes fatores, como, por exemplo, objetos que não
foram entregues, o que levou à queda no número de postagens.
"Os Correios tiveram que implantar um plano de contingência que
envolveu, entre outros fatores, a contratação de mão de obra
terceirizada, e o pagamento de horas extras em razão de mutirões que
foram realizados após o término do movimento. Também houve danos a
veículos, gerando gastos com consertos", informou ainda a empresa.
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