Os motoristas de transporte alternativo que trafegam no município do
Rio de Janeiro marcaram para o primeiro minuto desta terça-feira (19)
uma paralisação geral envolvendo as vans e kombis que
rodam na cidade, com uma frota de quase 4 mil veículos. A principal
pauta da categoria é cobrar da prefeitura do Rio a conclusão do processo
de licitação que teve início em agosto de 2016, por meio do qual seriam
emitidas 967 permissões, além de mais 828 para o quadro de reserva.
Os permissionários solicitaram uma audiência pública à Comissão de
Transportes da Câmara Municipal que vai analisar, a partir das 14h, as
reivindicações dos motoristas de transporte alternativo. Os motoristas
informam que, a partir das 5 horas da madrugada, vão partir em carreata
para o prédio da Câmara Municipal, na Cinelândia, onde ficarão
concentrados aguardando a definição das principais reivindicações da
classe.
De acordo com o representante do movimento, Vitor de Souza Rodrigues,
“à partir de zero hora nenhum veículo de transporte alternativo
legalizado irá circular na cidade”. Segundo ele, desde o início do
governo Crivella, já tiveram várias reuniões com representantes da
prefeitura, mas nada foi resolvido até agora.
A categoria tem uma pauta de 15 reivindicações, entre elas, o
cancelamento de todas as multas aplicadas por operar fora de rota em
função dos itinerários sem rentabilidade. A maior parte das multas foi
emitida pelo monitoramento GPS. Outros pedidos incluem o aumento do
tempo útil do veículo para 10 anos, além da revisão da taxa de
administração do bilhete Riocard de 8%.
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