O Banco do Brasil teve lucro de R$ 3,4 bilhões no terceiro trimestre
de 2018, 14,3% a mais do que no trimestre anterior. No mesmo período do
ano passado, o lucro havia aumentado 12,8% ante o segundo trimestre do
mesmo ano. Segundo o balanço do Banco do Brasil divulgado hoje (8), na
capital paulista, o lucro foi de 165% ante o primeiro trimestre de 2016.
A carteira de crédito atingiu R$ 686,3 bilhões em setembro de 2018, uma
elevação de 0,1% ante junho e 1,4% na comparação com setembro do ano
passado.
De acordo com os dados, a carteira de crédito para as pessoas físicas
cresceu 2,0%, ao atingir R$ 184,6 bilhões em setembro, aumento
relacionado à diversificação do mix, que inclui financiamento de
veículos, cartão de crédito, financiamento imobiliário, crédito
consignado, CDC Salário e empréstimo pessoal. Em junho de 2018 esses
valores foram de R$181 bilhões.
As contratações de crédito imobiliário para pessoa física tiveram
elevação de 73,1% de janeiro a setembro, com um total de R$ 6,6 bilhões,
ante os R$ 3,8 bilhões dos nove primeiros anos de 2017. O saldo da
carteira de crédito imobiliário aumentou 9,9%, ao chegar em R$ 48,0% em
setembro de 2018 ante os R$ 43,7 bilhões de setembro de 2017.
Os dados mostram ainda que a carteira de pessoa jurídica somou R$
263,9 bilhões em setembro, dos quais R$ 39 bilhões das micro e pequenas
empresas (MPE) e R$ 224,9 bilhões relacionados às médias e grandes
empresas e governo. O valor representa um aumento de 0,2% ante junho de
2018.
“A carteira das MPEs está nos quase R$ 40 bilhões porque tem um
perfil, um mix diferente de quando estava em um patamar de R$ 100
bilhões. Com este mix que estamos constituindo agora, é difícil atingir
esse mesmo patamar em um curto espaço de tempo. Os produtos que estamos
colocando têm duração e características diferentes. A expectativa é
começar a retomar crescimento a partir de setembro começando a ser
rentável e calcada em recebíveis”, disse o presidente do Banco do
Brasil, Marcelo Labuto.
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