O PT entrou com uma representação no Conselho Nacional de Justiça
(CNJ) contra o juiz federal Sérgio Moro em que pede que ele seja
impedido de assumir o cargo de ministro da Justiça no governo do
presidente eleito Jair Bolsonaro.
O partido argumenta que Moro não pode se exonerar do cargo de juiz, o
que é necessário para que possa assumir o de ministro, enquanto
responde a apurações disciplinares. O PT cita o artigo 27 da resolução
135/2011 do CNJ, segundo o qual “o magistrado que estiver respondendo a
processo administrativo disciplinar só terá apreciado o pedido de
aposentadoria voluntária após a conclusão do processo ou do cumprimento
da penalidade”.
O próprio PT questiona no órgão, em diferentes representações, a
imparcialidade de Moro para julgar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva. São alvo de questionamentos atos do juiz como a divulgação de
áudio com conversas gravadas da ex-presidente Dilma Rousseff e a
condução coercitiva de Lula.
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