quarta-feira, janeiro 23, 2019

Empresário confessa que matou motorista de aplicativo porque ela se recusou a ter relações sexuais após corrida.


Suspeito de matar a motorista de aplicativo Vanusa da Cunha Ferreira, Parsilon Lopes dos Santos disse, nesta quarta-feira (23), que cometeu o crime após a vítima se negar a manter relação sexual com ele depois de uma corrida particular. Segundo a Polícia Civil, ele ainda estuprou a mulher após matá-la. 

Técnica em enfermagem e motorista nas horas vagas, Vanusa, de 36 anos, foi encontrada morta na noite de domingo (20), no Jardim Copacabana, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Horas antes, o carro dela foi achado em uma rua vicinal da cidade e passou por perícia. Parsilon foi preso na segunda-feira (21).  

Conhecido como Camargo, Parsilon aparece em vídeos e fotos enviados por Vanusa a parentes na noite de sexta-feira (18). Na gravação, ele está com a dupla Zé Luccas e Matheus e outro músico em um bar de Goianésia, a 180 km de Goiânia, após um show dos sertanejos.

Zé Luccas conta que Camargo se apresentava como empresário da dupla, mas ainda não tinham assinado um contrato. Isso deveria ocorrer nos próximos dias. 

De acordo com a investigação, na madrugada de sábado, por volta das 4h30, Vanusa deixou os músicos em uma casa no Jardim Guanabara. Na sequência, foi deixá-lo em uma chácara onde ele estava trabalhando como serralheiro.

“Na versão dele, ele diz que os dois estavam no carro e achou que tinha pintado um clima entre eles e aí começou a abraçá-la, fazer algumas brincadeiras. Ela negou, disse até que aquela não era a orientação sexual dela”, explicou a delegada Mayana Rezende. 

De acordo com as investigações, nesse momento, o suspeito decidiu tentar estuprar a mulher. Para fugir dele, Vanusa saiu do carro.

Depois da morte, o suspeito ainda abusou sexualmente da vítima. “Eu tirei a roupa, cheguei a fazer algumas coisas, mas não completei o ato”, disse o empresário.

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