O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)
explicou que a reabertura do processo que analisa um pedido de
tombamento para o Hotel Reis Magos, em Natal, não significa que o órgão
reconsidera tombar o edifício.
Em nota, o Iphan ressaltou que o processo só foi reaberto, em maio do
ano passado, por causa de uma solicitação do Instituto dos Amigos do
Patrimônio Histórico e Artístico Cultural e da Cidadania (Iaphacc) –
autor do pedido original para tombamento -, mas que isso não implica em
revisão da “análise técnica” que resultou na decisão, em fevereiro de
2017, pelo não tombamento da estrutura.
Na ocasião, o Iphan concluiu que o prédio não tinha valores
nacionais, e sim locais. Por isso, não caberia proteção nacional.
“Apesar da contextualização do bem no cenário mais amplo do modernismo
brasileiro, sua importância está mais relacionada a questões econômicas e
da urbanização local”, ressaltou o órgão federal. É esse entendimento
que o Iaphacc contesta.
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