As cooperativas de crédito terão de destinar a partir de agora 60%
dos recursos da poupança rural para empréstimos e financiamento a
produtores rurais. O Conselho Monetário Nacional(CMN) antecipou o cronograma de destinação desses recursos.
Em abril, o CMN tinha autorizado as cooperativas singulares de crédito (que prestam serviços diretamente aos associados) a captar poupança rural. A medida tinha como objetivo ampliar as fontes de financiamento dos produtores.
A captação começou em julho, mas o Conselho Monetário tinha
estabelecido um cronograma de direcionamento dos depósitos de poupança
rural. Inicialmente, as cooperativas teriam de destinar apenas 20% dos
recursos depositados para o crédito rural. O percentual subiria
gradualmente até chegar aos 60% em 2022.
Segundo o Banco Central, a alteração no cronograma foi necessária
porque, no mês passado, o CMN autorizou as cooperativas de crédito a
usar recursos da caderneta de poupança para financiar o crédito imobiliário.
Como as cooperativas não tiveram cronograma gradual para destinar
recursos da poupança para o crédito imobiliário, o CMN decidiu abolir a
transição para a poupança rural.
O CMN também especificou que as cooperativas que desejarem captar
recursos para a poupança rural terão que apresentar demonstração dos
motivos de mercado que funda.
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