No ano em que busca a reeleição, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também enfrentará a reta final do processo de impeachment.
As acusações são de que Trump teria solicitado a um governante que
investigasse seus opositores e de ter atuado para dificultar a apuração
sobre o assunto pelo Congresso americano.
Depois de aprovado na Câmara de Representantes, onde a maioria é do
partido Democrata, o processo será avaliado pelo Senado, controlado
pelos republicados, com legenda conservadora da qual faz parte o
presidente.
No fim de 2019, em 18 de dezembro, a Câmara dos Representantes (equivalente à Câmara dos Deputados no Brasil) aprovou o impeachment de Trump.
Os parlamentares entenderam que ele incorreu em abuso de poder ao
articular, juntamente ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, o
repasse de dados contra adversários políticos que poderiam beneficiar
Trump na disputa à Casa Branca.
O assunto veio à tona com a revelação de suposta conversa entre Trump
e Zelensky, em julho deste ano, quando Trump teria pressionado para que
o titular da Presidência ucraniana atuasse em seu favor ao investigar
ação contra o filho senador Joe Biden, seu concorrente na corrida
presidencial.
O episódio foi vazado por denunciantes anônimos, e noticiado na
imprensa dos EUA. Em 24 de setembro, o partido democrata anunciou a abertura do inquérito de impeachment.
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