O governo do Irã negou hoje estar envolvido no ataque à embaixada
norte-americana em Bagdá que se iniciou na terça-feira. Em resposta às
acusações dos EUA, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do
Irã, Abas Musaví, disse que o seu país está sendo alvo de “uma espécie
de obscenidade americana e erros de cálculo repetitivos".
Abas Musaví considerou que as acusações dos EUA contra o Irã são um insulto ao povo do Iraque.
No Iraque, continua tenso o clima. Washington informou que vai
reforçar a presença militar na região. Os manifestantes prometem não
abandonar o local até que os Estados Unidos deixem o país.
A coligação de grupos paramilitares pró-iranianos no Iraque "Le Hachd
al-Chaabi" ordenou hoje aos seus partidários que abandonem o cerco
complexo diplomático, mas uma das facções mais radicais recusa-se a
cumprir a ordem.
"Le Hachd" apelou em comunicado aos seus partidários que relocalizem o
protesto para outra zona da cidade, mas o responsável da brigada do
Hezbollah disse que os seus homens permanecerão no local.
A França "condenou firmemente" o ataque à embaixada norte-americana e
expressou "total solidariedade" com os Estados Unidos. A declaração foi
feita pela ministra da Defesa francesa, Florence Parly.
"A França condena firmemente os ataques perpetrados contra as
instalações da Coligação Internacional no Iraque e as tentativas de
intrusão no perímetro da embaixada norte-americana em Bagdá", disse.
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