Parecia uma repetição da partida contra a
Coreia do Sul – e de tantas outras: logo na primeira vez em que tocou
na bola, Neymar sofreu uma falta e reclamou com a arbitragem. Pouco
depois, apresentou-se para a cobrança na intermediária (de onde havia
marcado um gol de bola parada contra os sul-coreanos) e assustou o
goleiro Kennedy Mweene. Acertou o travessão.
A jogada de perigo já no princípio do
amistoso, contudo, foi um falso indício de que o Brasil encontraria
facilidade no primeiro tempo de jogo contra a Zâmbia. É verdade que
apenas a seleção atacou, porém o modificado time de Luiz Felipe Scolari
sofria com a falta de entrosamento do meio-campo para a frente. Lucas e
Alexandre Pato, tentando mostrar serviço, corriam muito e criavam pouco.
Aos poucos, os jogadores de Zâmbia
mostravam que não estavam satisfeitos apenas com a oportunidade de
enfrentar a seleção pentacampeã do mundo – apesar de sempre estenderem
as suas mãos, sorridentes, a cada chance que tinham de cumprimentar
algum colega de trabalho mais famoso. O técnico francês Patrice
Beaumelle montou uma estratégia segura na tentativa de surpreender o
Brasil, oferecendo espaços só até o meio-campo e protegendo a sua área
com duas linhas de quatro atleta.
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