O ex-governador José Serra trabalha sem
alarde, mas está muito longe de ter desistido de uma candidatura
presidencial. Desde que veio à tona a notícia sobre a aliança da
ex-senadora Marina Silva com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos,
o tucano voltou a conversar com seus principais interlocutores dentro
do PSDB para manter aberta a porta da disputa presidencial. Para
interlocutores próximos, aliás, Serra é mais candidato que nunca.
Embora a tese de uma prévia esteja
totalmente descartada, Serra avalia que tem condições de convencer uma
fatia maior do PSDB a apoiá-lo, dependendo do cenário que tomar forma
até o início do ano eleitoral.
Da conversa que teve semanas atrás com o
senador Aécio Neves (PSDB-MG), na qual sacramentou sua permanência no
PSDB, o ex-governador paulista saiu com o entendimento de que o nome do
candidato à Presidência só será formalizado entre março e abril do ano
que vem.
No início desta semana, a conta que
tucanos próximos a Serra faziam era a de que, no fim das contas, foi bom
ele não ter deixado o PSDB. Se tivesse aceitado o convite do PPS, por
exemplo, teria que lidar não só com os desdobramentos da união de Marina
com Campos, como também com um aumento de sua rejeição, alimentada pela
troca de partido. (IG)
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