Nas próximas semanas, promotores e representantes da
Telexfree terão a oportunidade de fechar um acordo para pôr fim à ação
em que o Ministério Público do Acre (MP-AC) acusa a empresa de ser uma
pirâmide financeira. Mas as chances de uma conciliação são poucas, o que
deve prolongar a disputa, iniciada há 142 dias.
Ontem terça-feira (15), a ação civil pública movida
pelo MP-AC contra a Telexfree foi devolvida pelos promotores à Justiça, o
que permite o agendamento da audiência de conciliação, prevista para
ocorrer “o quanto antes”, segundo a juíza Thaís Khalil, titular da 2ª
Vara Cível de Rio Branco e responsável pelo caso.
“Já foi determinado o agendamento de uma audiência de
conciliação [ assim que o processo voltasse à Justiça ]. É uma
tentativa de aventar uma possibilidade de acordo”, afirma Thaís.”Eu vou
agendar o quanto antes.”
A chance de sucesso, entretanto, é pequena. Segundo a
promotora Alessandra Marques, uma das autoras da ação contra a
Telexfree, o MP-AC só aceitará um acordo se ele previr aquilo que o
órgão pede na ação civil pública: a extinção da empresa e o
ressarcimento dos associados, chamados de divulgadores.
“Só se eles devolverem todo o dinheiro e encerrarem a
empresa”, diz Alessandra, que ressalta estar aberta a concordar apenas
com um eventual escalonamento da devolução. “Posso concordar com [
discutir ] prazos e mais nada.”
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