terça-feira, outubro 09, 2018

No Rio, filhos de alvos da Lava Jato são rejeitados nas urnas.

As urnas das eleições 2018 barraram os filhos de antigos nomes da política do Rio de Janeiro, dois deles se encontram na prisão da Operação Lava Jato. Neste domingo, 7, os eleitores disseram não a Danielle Cunha e a Marco Antônio Cabral, e também a Leonardo Picciani e Marcelo Crivella Filho. Todos disputavam uma cadeira na Câmara, mas ficaram no meio do caminho.

Danielle é filha do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (MDB/RJ), preso pela Operação Lava Jato desde outubro de 2016.
Marco Antônio é filho do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB), condenado a 183 anos de reclusão e já sob custódia desde novembro de 2016.

Leonardo Picciani, ex-ministro do Esporte, é filho de Jorge Picciani, também alvo da Lava Jato – Picciani, o pai, presidente afastado da Assembleia Legislativa fluminense, chegou a ser preso em 2017.

Marcelo Crivella Filho também não se deu bem. Filho do prefeito do Rio Marcelo Crivella (PRP), ele conquistou 35.677 votos, pouco para alcançar a meta, amargando a sexta colocação do PRB.

O filho de Cabral, condenado por improbidade administrativa na semana passada ao supostamente dar 23 “carteiradas” para visitar o pai em dias e horários proibidos no Bangu 8, exibiu desempenho mais pífio ainda nas urnas, com 19.659 votos, ou 100 mil a menos que no pleito de 2014.

Danielle Cunha, por sua vez, passou longe da Câmara – o Rio lhe deu 13.424 votos.

Já Leonardo Picciani, ex-ministro do Esporte que mirava a reeleição, pegou 38.665 votos e também ficou fora.

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