A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap)
apreendeu, na noite de ontem (15), um drone que levava maconha e dois
celulares para a Cadeia Pública Franz de Castro, em Volta Redonda, no
Rio de Janeiro. Esta é a primeira vez que um equipamento deste tipo é
interceptado tentando levar droga e material eletrônico para os presos
no interior de penitenciária.
A Seap informou, em nota, que “não vem medindo esforços para bloquear
a entrada de materiais ilícitos nas unidades prisionais, a fim de
impedir a comunicação de presos com o mundo exterior. Nos últimos dois
dias, mais de 1.500 invólucros de material com características de
maconha, cocaína e haxixe foram apreendidos em mais uma etapa da Operação Asfixia”.
A operação foi feita por inspetores penitenciários das próprias
unidades prisionais e encontraram 660 papelotes de pó branco, com
características de cocaína; 532 trouxinhas de erva seca, com
características de maconha, e 436 papelotes de material parecido com
haxixe. Além disso, 60 celulares, um modem, um roteador de internet,
material para endolação de drogas e carregadores de telefones foram
apreendidos.
A Operação Asfixia, iniciada este ano, apreendeu até agora, 4.160
aparelhos de celular, além de 1.450 de chips de telefonia, 83.134
unidades de drogas, como papelotes e tabletes de maconha, invólucros de
cocaína, dentre outros entorpecentes. Ainda foram apreendidos 32
roteadores de internet, 104 armas brancas e 230 unidades de
anabolizantes.
A Seap implantou também mais duas operações neste ano: a Iscariotes,
que visa coibir servidores de entrarem com objetos ilícitos nas unidades
prisionais e resultou na prisão de nove inspetores penitenciários, e a
Bloqueio, que tem como finalidade impedir que visitantes de presos
burlem as regras de segurança. Até o momento, 15 visitantes foram presos
tentando entrar com drogas e celulares em cadeias do sistema
penitenciário do Estado.
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