Modelo Luize Altenhofen |
Cachorro da apresentadora foi hospitalizado |
O Facebook pode sair do ar no Brasil e, desta vez, a informação não é
fruto das correntes fakes que pedem que você cole um texto em seu perfil
para salvá-lo. Trata-se, de fato, de uma decisão judicial da 1ª Vara
Cível de Pinheiros, em São Paulo, que, caso não seja obedecida na
próximas 48 horas, pode terminar com a suspensão da rede social de Mark
Zuckerberg em terra tupiniquim.
O imbróglio com o Facebook envolve a modelo Luize Altenhofen e seu cão Ryng, da raça pitbull, supostamente agredido com barras de ferro por Eudes Gondim Junior, vizinho da moça. A confusão ganhou a web após a modelo relatar a violência em seu perfil e criticar a alegação de legítima defesa utilizada por Eudes, o que gerou uma avalanche de mensagens ofensivas contra o homem no rede social.
O imbróglio com o Facebook envolve a modelo Luize Altenhofen e seu cão Ryng, da raça pitbull, supostamente agredido com barras de ferro por Eudes Gondim Junior, vizinho da moça. A confusão ganhou a web após a modelo relatar a violência em seu perfil e criticar a alegação de legítima defesa utilizada por Eudes, o que gerou uma avalanche de mensagens ofensivas contra o homem no rede social.
Eudes Junior procurou a Justiça e, desde abril deste ano, conseguiu que
fossem retiradas do ar todas as URLs com comentários ofensivos. Contudo,
segundo consta no processo, depois de solicitar os links ainda em
abril, o Facebook informou em 31 de julho que não é responsável pelo
gerenciamento do conteúdo postado no site.
"É importante esclarecer que o Facebook Brasil não é o responsável pelo gerenciamento e do conteúdo e da infraestrutura do Site Facebook. Essa incumbência compete a duas outras empresas distintas e autônomas, denominadas Facebook Inc. e Facebook Ireland LTD., localizados nos Estado (sic) Unidos da América e Irlanda, respectivamente", relataram os advogados ao juiz Régis Rodrigues Bonvicino.
Na decisão publicada nesta quarta-feira (2), Bonvicino entendeu que a afirmação é "uma desconsideração afrontosa à soberania brasileira. É uma desconsideração afrontosa agravada pela notória espionagem estatal, oficial, do governo americano". Em suas considerações, o magistrado lembra que "se o Facebook opera no Brasil, ele está sujeito às leis brasileiras" e destaca que, ao solicitar as URLs para poder remover as páginas, o Facebook acabou "confessando em consequência seu poder de administração de sua própria rede social".
Por fim, o juiz determinou que o "Facebook tem 48 horas de prazo para cumprir a ordem judicial, sob pena de ser retirado do ar, no país todo, porque, ao desobedecer uma ordem judicial, afronta o sistema legal de todo um país. O Facebook não é um país soberano superior ao Brasil". Via DP.
"É importante esclarecer que o Facebook Brasil não é o responsável pelo gerenciamento e do conteúdo e da infraestrutura do Site Facebook. Essa incumbência compete a duas outras empresas distintas e autônomas, denominadas Facebook Inc. e Facebook Ireland LTD., localizados nos Estado (sic) Unidos da América e Irlanda, respectivamente", relataram os advogados ao juiz Régis Rodrigues Bonvicino.
Na decisão publicada nesta quarta-feira (2), Bonvicino entendeu que a afirmação é "uma desconsideração afrontosa à soberania brasileira. É uma desconsideração afrontosa agravada pela notória espionagem estatal, oficial, do governo americano". Em suas considerações, o magistrado lembra que "se o Facebook opera no Brasil, ele está sujeito às leis brasileiras" e destaca que, ao solicitar as URLs para poder remover as páginas, o Facebook acabou "confessando em consequência seu poder de administração de sua própria rede social".
Por fim, o juiz determinou que o "Facebook tem 48 horas de prazo para cumprir a ordem judicial, sob pena de ser retirado do ar, no país todo, porque, ao desobedecer uma ordem judicial, afronta o sistema legal de todo um país. O Facebook não é um país soberano superior ao Brasil". Via DP.
Nenhum comentário:
Postar um comentário