O Ministério da Saúde estima investir ao
menos R$ 542 milhões até dezembro no programa ‘Mais Médicos’. O valor
inclui gastos assumidos desde o início das atividades, em agosto. O
valor pode ser superado, pois o plano já funciona em sistema de
emergência, sem a exigência de licitação para hospedagens e passagens
aéreas. No entanto, médicos formados no exterior que já receberam
registro provisório ainda esperam para começar a trabalhar pelo País.
Além disso, como 71% dos registros
profissionais ainda não foram liberados pelos conselhos regionais. Os
profissionais sem aval para trabalhar estão sendo pagos para conhecer as
unidades, participar de reuniões e observar colegas em ação. Em São
Paulo, essa é a rotina de 55 médicos.
Até quinta-feira, houve 647 registros
protocolados. Destes, 182 foram emitidos – 161 nas últimas duas semanas.
De acordo com o cronograma do governo, os brasileiros com diplomas
nacionais aprovados começam a trabalhar na terça-feira.
Em municípios da Grande Porto Alegre,
nove profissionais com registro provisório ainda participavam na semana
passada da “territorialização” – termo usado pelo ministério para
definir a fase de contato com colegas da Estratégia de Saúde da Família
(ESF). Na sexta-feira, apenas um deles prestava consultas. Dois já
tinham registro e os outros seis receberam o documento na quinta e
começarão a trabalhar amanhã. No Nordeste, a realidade não é diferente.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (IG)
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