terça-feira, março 11, 2014

Chances de infarto aumentam com a idade.

Uma idosa de 88 anos morreu, na semana passada, após sofrer um infarto fulminante no Terminal do Bom Despacho. Assim como muitas doenças, as chances de uma pessoa ter um infarto aumentam com a idade. Segundo o cardiologista Nivaldo Filgueiras, o infarto é uma necrose dos músculos do coração, que ocorre quando há presença de placas de gordura no interior das artérias coronarianas, provocadas muitas vezes por hábitos de vida inadequados.

 “Além da idade, outros fatores elevam os riscos para um infarto, como a má alimentação, o sedentarismo, a diabetes, obesidade, hipertensão. Tudo isso contribui para que as placas se rompam e o conteúdo delas entre em contato com o sangue, formando coágulos, obstruindo os vasos, provocando, assim, a necropsia do músculo”, explica o médico, que é também membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Cardiologia Seção Bahia.

O risco do infarto é mais frequente em homens até 55 anos, após essa idade, as mulheres passam a ter maiores chances de sofrer com a doença, por elevar os fatores de risco. Mas o especialista lembra que o infarto pode acontecer com qualquer um e em qualquer idade, por isso é importante que a pessoa controle os fatores de risco reversíveis. “Quem tem diabetes, precisa controlar a glicemia; quem tem pressão alta, precisa tomar remédio, diminuir o sal; e assim por diante, além da atividade física que é indispensável a todos”.

Além de evitar os fatores de risco, Nivaldo Filgueiras também recomenda que todas as pessoas façam um curso de suporte básico de vida. “Se uma pessoa estiver enfartando próximo a alguém que tenha o conhecimento mínimo do que fazer, o paciente aumenta em até 60% as chances de sobreviver, mesmo em casos de arritmia cardíaca”, explica o médico, que recomenda a procura por uma emergência imediata em casos de dor no peito. Isso porque o infarto pode levar à morte súbita, tardia ou provocar insuficiência cardíaca.

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