Em assembleia geral da rede estadual, realizada na tarde dessa
quarta-feira (12), os trabalhadores em educação decidiram pela
continuidade do movimento grevista. O impasse continua já que o Governo
não enviou os projetos que atendem às reivindicações da categoria à
Assembleia Legislativa. O projeto que põe fim ao prejuízo financeiro dos
educadores quando do avanço na sua formação profissional já foi
elaborado, mas continua engavetado.
A outra promessa não
cumprida pelo governo que motiva a manutenção do movimento grevista é o
projeto que trata da gratificação dos funcionários das escolas. Segundo o
coordenador geral José Teixeira, esse plano sequer foi elaborado pela
SEEC.
Nos próximos dias 17, 18 e 19 de março, a categoria
participará da mobilização da greve nacional, organizada pela
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Os
trabalhadores em educação exigem o cumprimento da lei do piso, carreira e
jornada, investimento dos royalties de petróleo na valorização da
categoria, votação imediata do Plano Nacional de Educação, destinação de
10% do PIB para a educação pública e contra a proposta dos governadores
de redução do percentual de reajuste do Piso.
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