sábado, março 15, 2014

Uso de cigarro eletrônico pode impulsionando a luta contra o tabagismo.

 Cigarro eletrônico no combate ao tabagismo

É sem dúvida uma grande mania entre os franceses: deixar de fumar o cigarro convencional pelas tragadas em um ‘cigarette électronique’, ainda que seja somente em um momento ou outro do dia. Mas, segundo o Observatório Francês das Drogas e da Toxicodependência (OFDT), este fenômeno pode estar contribuindo também para a diminuição do consumo do tabaco, se mostrando até mais eficaz que os tratamentos convencionais.

Atualmente, aproximadamente 13 milhões de franceses fumam regularmente (mais de 20% da população). Mesmo com as diversas campanhas do governo e de instituições contra o tabagismo, além do reajuste recorrente dos preços e aumento dos impostos, o número de fumantes não apresentava queda.

Mas a situação parece começar a mudar. Um estudo apresentado pelo OFTD constatou que houve uma queda significativa na venda dos cigarros convencionais, que em 2013 chegou a recuar 6,2% em relação a 2012 (7,6% se consideradas somente as principais marcas de cigarro). Outra informação importante do observatório é que houve uma diminuição também no número de pessoas que buscam clínicas para parar de fumar: a média do ano passado foi de 13,2 novos pacientes por mês, contra 15,2 em 2012.

Desde que começou a ser vendido na França, o cigarro eletrônico trouxe consigo um grande debate, principalmente sobre os riscos que ele poderia representar à saúde, por conter, além da nicotina, outras substâncias como conservantes, essências, etc. Médicos e demais pesquisadores começaram a estudar quais os efeitos o produto gerava e em qual proporção ele seria melhor ou pior que o cigarro convencional.
Alguns especialistas afirmam que o cigarro eletrônico não representa uma solução ao tabagismo, mas sim uma maneira de fingir que está parando de fumar, quando na verdade continua a ingerir a nicotina. Mas há quem acredite no contrário. Segundo Albert Hirsch, pulmonologista e diretor da Liga Nacional contra o Câncer, “pela primeira vez, com o cigarro eletrônico, temos uma ferramenta que leva a uma redução da exposição aos efeitos nocivos dos cigarros tradicionais e, portanto, a redução do risco”, afirmou.

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