Favoráveis ao impeachment da presidenta Dilma, contra quem não há acusação de irregularidades, o senador José Agripino e seu filho Felipe Maia (DEM) estão sendo investigados pela realização de operações suspeitas no valor de R$ 15,9 milhões, com a ajuda de parentes, assessores e empresas ligados ao senador. A informação foi repercutida na edição de segunda (13) de O Globo.
As operações, segundo apurou o jornal, aconteceram entre dezembro de 2011 e novembro de 2014. A suspeita é de lavagem de dinheiro. A informação está em um relatório do Conselho de Controle de Atividades financeiras (Coaf) e faz parte do inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga o senador.
Agripino é investigado sob suspeita de ter recebido o dinheiro como propina da OAS, uma das empreiteiras alvo da Lava-Jato. Em troca, o senador teria viabilizado a liberação de recursos do BNDES para a empreiteira, para financiar a construção da Arena das Dunas.
A reportagem mostra, ainda, que segundo parecer da Polícia Federal inserido no inquérito, a movimentação financeira suspeita foi realizada “exatamente em épocas de campanhas eleitorais (2010 e 2014), fornecendo mais um indício de que os pedidos de doações eleitorais feitos pelo parlamentar à OAS foram prontamente atendidos, e podem ter-se constituído em forma dissimulada de repasse de propina”.
Também tiveram os sigilos quebrados o deputado federal Felipe Maia e mais 14 pessoas. O inquérito contra Agripino foi aberto em outubro do ano passado, a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR).
As operações, segundo apurou o jornal, aconteceram entre dezembro de 2011 e novembro de 2014. A suspeita é de lavagem de dinheiro. A informação está em um relatório do Conselho de Controle de Atividades financeiras (Coaf) e faz parte do inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga o senador.
Agripino é investigado sob suspeita de ter recebido o dinheiro como propina da OAS, uma das empreiteiras alvo da Lava-Jato. Em troca, o senador teria viabilizado a liberação de recursos do BNDES para a empreiteira, para financiar a construção da Arena das Dunas.
A reportagem mostra, ainda, que segundo parecer da Polícia Federal inserido no inquérito, a movimentação financeira suspeita foi realizada “exatamente em épocas de campanhas eleitorais (2010 e 2014), fornecendo mais um indício de que os pedidos de doações eleitorais feitos pelo parlamentar à OAS foram prontamente atendidos, e podem ter-se constituído em forma dissimulada de repasse de propina”.
Também tiveram os sigilos quebrados o deputado federal Felipe Maia e mais 14 pessoas. O inquérito contra Agripino foi aberto em outubro do ano passado, a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR).
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