O presidente interino Michel Temer ainda não decidiu o que fazer com o
ministério do Turismo após a saída de Henrique Eduardo Alves e estuda,
inclusive, extinguir a pasta. Caso resolva manter o ministério, o
presidente interino quer que seja um nome reconhecido pelo mercado de
turismo. Seja qual for a solução, Temer avalia que não pode passar de
semana que vem, já que esta é uma área fundamental durante as
Olimpíadas, cuja abertura será no dia 5 de agosto.
— É muito difícil arrumar um ministro que não dê problema — reconhece um interlocutor de Temer.
Um
assessor lembra que quando montava o governo, antes mesmo do
afastamento da presidente Dilma Rousseff, o desenho original previa o
fim do Ministério do Turismo, transformando-o numa secretaria dentro de
um outro ministério. Mas, na época, o peemedebista precisava de um lugar
para alojar Henrique Eduardo Alves, seu amigo e aliado histórico, e
achou mais fácil mantê-lo na pasta que já ocupava na gestão petista.
Segundo auxiliares, Temer pediu para o ministro Eliseu Padilha (Casa
Civil) e o ex-ministro Romero Jucá (Planejamento) avaliarem cenários.
Encerrado o capítulo do impeachment, ele planeja fazer uma reforma
ministerial. Uma pasta que também pode deixar de existir é o Ministério
do Esporte, mas isso só vai ocorrer após os Jogos Olímpicos. O
presidente se dedicará à reforma após a votação do impeachment do Senado
e pretende usar o mês de agosto para definir como será o governo daqui
para frente.
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