Na manhã de hoje, os servidores da saúde estadual realizaram uma
assembleia em frente ao hospital Walfredo Gurgel, na qual confirmaram o
início da greve para a próxima quarta-feira (22), em todo o estado. Os
servidores cobram o pagamento em dia dos salários, o depósito da parcela
do 13º, o retorno de uma gratificação, cumprimento dos acordos da greve
passada e mais recursos para a saúde pública.
A greve também é motivada pelas ameaças à aposentadoria. Os
servidores exigem a retirada do Projeto de Lei da Previdência
Complementar da Assembleia Legislativa e denunciam a reforma da
Previdência, preparada pelo governo Temer.
O indicativo de greve já havia sido aprovado no dia 20 de maio e
desde então o Sindsaúde vem promovendo atos nos locais de trabalho e
buscando uma audiência com a atual secretária de Saúde, Eulália Alves,
sem sucesso.
“O servidor da saúde está há seis anos sem reajuste, e nenhum
salário paga um plantão de 12 horas com um corredor lotado, sem sabão e
medicamentos. E o governo sequer é capaz de abrir negociações? Estão
pedindo para a gente entrar em greve”, afirma Manoel Egídio Jr.,
coordenador-geral do Sindsaúde-RN.
Greve
Antes dos servidores da saúde, os trabalhadores terceirizados da
empresa Safe iniciam uma greve na segunda-feira (20). Eles cobram o
pagamento dos salários deste mês, que ainda não foi depositado, e
direitos que vem sendo negados. Os trabalhadores são responsáveis por
serviços de higienização e nutrição e de apoio (maqueiros) nos hospitais
estaduais. Via Pno Ar.
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