A Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, ABAC,
divulgou recentemente que ao longo de 2017, cerca de 1,21 milhão de
pessoas tiveram a oportunidade de adquirir veículos, imóveis ou
contratar serviços através do Sistema de Consórcios. A vertente
movimentou R$ 101,48 bilhões em crédito, um aumento de 21% em relação ao
ano anterior.
Segundo o Panorama do Sistema de Consórcio, divulgado pelo Banco
Central, esse bom desempenho segue, desde 2009, um histórico de
crescimento. Para Edemilson Koji Motoda, presidente do Grupo de
Investidores KSL, é possível destacar essa consolidação depois que a
regulamentação passou a ser feita diretamente pelo Banco Central, “essa
mudança garantiu ao consumidor maior segurança e confiança na hora de
adquirir um consórcio”, comenta.
As novas adesões aumentaram 4,4%, atingindo assim, 2,48 milhões de
cotas. Para Edmilson Motoda acredita que isso se dá pelo fato de o
Consórcio “ser uma ótima opção para quem pretende adquirir um bem, por
meio de um planejamento prévio”. Diferente de um financiamento comum, na
modalidade de consórcio pode-se destacar o fato de que não há cobrança
de juros, apenas uma taxa de administração que é diluída entre todos os
meses do plano adquirido, além é claro, que é possível optar entre
diferentes opções de valores e prazos.
Hoje, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Bahia e Rio Grande do Sul,
representam mais da metade dos consorciados ativos, sendo que SP e MG
lideram em quantidade dos consociados ativos desde 2009. Com o
crescimento do segmento, é natural que o número de inadimplentes
cresçam. O perfil deste inadimplente é bem diferenciado, o que exige uma
negociação especializada onde seja levada em consideração as nuances e
peculiaridades do sistema de consórcio.
A crescente do sistema de consócio mostra que cada dia mais, o
consumidor passa a ter controle sobre sua vida financeira e procura
formas onde se pague menos juros para se adquirir um bem. “O brasileiro
está cada vez mais se “planejando” com isso busca alternativas que lhe
ofereça maior segurança, pagando menos e por isso cada vez mais estão
optando pelo consórcio”, finaliza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário