O aplicativo de mensagem WhatsApp, de propriedade do Facebook,
divulgou ontem segunda-feira (13) que identificou uma vulnerabilidade em
seu sistema que permitia que hackers instalassem spyware em alguns
telefones. Assim, dados contidos nos aparelhos poderiam ser acessados.
Em
nota, a empresa confirmou a informação e pediu que seus 1,5 bilhão de
usuários em todo o mundo que “atualizem o aplicativo para sua versão
mais recente” e mantenham durante o dia seu sistema operativo como
medida de “proteção”.
Ainda segundo o WhatsApp, ainda não é possível dizer quantas pessoas
foram afetadas, mas indicou que as vítimas foram escolhidas
“especificamente”. O software espião que foi instalado nos telefones “se
assemelha” à tecnologia desenvolvida pela empresa de cibersegurança
israelense NSO Group.
A vulnerabilidade foi detectada há pouco
tempo e não se sabe quanto tempo as atividades invasoras duraram. Os
hackers faziam uma ligação através do WhatsApp para o telefone cujos
dados queriam acessar e, mesmo que o destinatário não respondesse à
chamada, um programa de spyware era instalado nos dispositivos.
Em
muitos casos, a chamada desaparecia mais tarde do histórico do
aparelho, de modo que, se ele não tivesse visto a chamada entrar naquele
momento, o usuário afetado não suspeitaria de nada.
Segundo o WhatsApp, o “spyware” detectado teve capacidade para infectar
telefones com sistema operacional da Apple (iOS) e do Google (Android).
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